Teste (Review) do Player Arcam FMJ CD37

 

Introdução

Tenho um respeito muito grande pelos equipamentos ingleses.
Se observarmos com atenção, veremos que muitas marcas de aparelhos de som, caixas acústicas, cabos e outros acessórios são de origem inglesa, e normalmente muito elogiados pela crítica internacional séria.
A Arcam não foge à regra, e produz equipamentos de excelente nível, adotando alguns detalhes até pouco encontrados em equipamentos de desempenho audiófilo, principalmente na construção de seus produtos.

Particularmente, guardo um respeito muito grande pela marca, pois meu primeiro CD player sério foi o Arcam Alpha 7SE (atualmente fora de produção), até hoje muito procurado pelo mercado pela sua excelente qualidade de áudio e robustez.

E é com o modelo FMJ CD37 que retomamos nossos testes de equipamentos, interrompidos pelo excesso de atividades em minha vida profissional nos últimos meses.

Para quem está lendo um teste nosso aqui pela primeira vez, convém tomar conhecimento de alguns detalhes muito importantes e que não canso de ressaltar.
O Hi-Fi Planet é um espaço mantido exclusivamente com recursos pessoais, e como um hobby “sério”. Ou seja, gosto do que faço, de compartilhar informações de algo que para mim é uma diversão, mas ao mesmo tempo procuro levar esta informação de forma responsável e precisa, pois sei da carência de conteúdos confiáveis em publicações impressas e virtuais sobre o assunto.
Assim, não mantenho vínculo com qualquer fabricante, vendedor, importador, distribuidor ou qualquer outro que possa contaminar meus textos com qualquer tipo de interesse comercial ou de ordem pessoal. Não aceitamos anúncios ou patrocínios, e nem vendemos, representamos ou prestamos qualquer consultoria profissional neste segmento, para preservar a confiabilidade e imparcialidade de nossas opiniões.
O mantenedor deste espaço atua em áreas completamente diferentes dos segmentos de áudio e vídeo, mas, como “hobbista” sério, dedica muito tempo ao conhecimento destes assuntos.
Portanto, nossas opiniões são sinceras, agradando ou não quem quer que seja, e as muitas críticas que recebemos de quem mantém outros interesses pouco elogiáveis neste segmento, e que se sente prejudicado por nossas opiniões, são aceitas com o desprezo que merecem, pois não perderemos essa honestidade em nossos artigos para atender a este ou aquele interesse comercial ou pessoal.

Outro ponto que gostamos de destacar é que também não utilizamos metodologias de avaliação que empregam pontuação direta, como estrelas, notas e outros meios de valoração similar, pois, como já demonstramos em outras oportunidades, estas são formas viciadas e obsoletas de avaliar um equipamento, já que não conseguem oferecer a exatidão necessária em relação às qualidades de um equipamento por conta das inúmeras variáveis que afetam estes resultados. Tanto é que frequentemente acabamos vendo resultados conflitantes entre diversos avaliadores, e até mesmo metodologias que pontuam os equipamentos e que muitas vezes estão até com a soma dos pontos errada.
Nossa metodologia é uma evolução de vários formatos que testamos e aprimoramos ao longo do tempo, e que refletem os resultados de uma forma mais flexível e ampla.

Ainda, existem outros erros que evitamos, como aceitar equipamentos de revendas, importadores ou fabricantes, pois podem vir “preparados” para o teste, não tratando-se, portanto, do mesmo equipamento encontrado à venda no mercado, mas de uma unidade “mexida” para apresentar melhor desempenho e ocultar falhas.
Também pré-testamos o equipamento na sala de testes para avaliar as influências de vibrações oriundas das caixas acústicas, e depois acomodamos o equipamento em outro compartimento isolado desta sala, que é sempre o mais correto.

OK, essa introdução ficou um pouco longa, mas é importante para esclarecer alguns pontos que sempre causam dúvidas sobre os testes que realizamos.

Apresentação

O Player FMJ CD37 da Arcam reproduz discos de CD e SACD.
O modelo não reproduz MP3 ou FLAC, e não possui entrada USB. Adianto isso porque muitos compradores buscam estes recursos nos players atuais, mas não é este o foco do CD 37.
O player da Arcam foi concebido para reproduzir tanto CD como SACD com qualidade audiófila, e pode ser assim chamado de um player “dedicado”, e não “universal”.

O circuito de conversão digital/analógica utiliza DACs Wolfson 8741, com conversão pura (nativa) de DSD, o que permite extrair os benefícios de alta resolução do formato SACD. Utiliza ainda amplificadores operacionais Burr Brown OPA2134, e capacitores de polipropileno WIMA Audiophile Grade no estágio de saída.

Para quem não se rendeu ainda ao SACD, é bom saber que a qualidade deste formato é superior ao CD, por mais que alguns “entendidos” queiram afirmar o contrário baseados em gravações mal realizadas ou equipamentos inadequados.
O SACD é hoje o formato que mais utilizo, dividindo-o com as novas gravações em Blu-ray Audio.
Infelizmente nosso mercado não dispõe de muita variedade de gravações neste formato, mas recomendo uma visita à www.elusivedisc.com, onde é possível encontrar uma enorme coleção de gravações musicais em SACD e BD-Audio.
Para este teste, demos preferência a estes formatos que são os mais adequados para uma avaliação mais cuidadosa de um player de áudio, procedimento este que infelizmente não é sempre seguido pelo mercado.

A Arcam utiliza inúmeros recursos internos para redução de interferências eletromagnéticas, e afirma que isso proporciona uma “limpeza” dos sinais de áudio ao rejeitar interferências espúrias. Fato é que os players da Arcam apresentam mesmo baixíssimo ruído de fundo e uma sonoridade bastante limpa, que pode ser resultado desses cuidados.

O CD37 utiliza dois transformadores toroidais, um para a etapa digital e outro para a etapa analógica. Este é um recurso adotado por alguns fabricantes para proporcionar maior isolamento entre os dois circuitos, evitando uma eventual interferência de um circuito com o outro, o que pode ocorrer quando se utiliza apenas uma fonte de alimentação.

O gabinete e o chassis do CD37 são bem construídos, com soluções para reduzir interferências mecânicas no circuito interno de leitura e nos componentes eletrônicos, como aquelas causadas por vibrações. O aparelho pesa 6,2 Kg.

Mais detalhes construtivos estão nas fotos ao final. Todas as fotos são nossas, porque aqui realmente testamos os equipamentos.

O CD37 foi concebido com a idéia de fazer par com o amplificador integrado A 38 da mesma marca, ou o combinado do pré-amplificador C31 e o amplificador de potência P38.

Sua aparência é bem discreta como costuma ser a maioria dos equipamentos ingleses, porém, bonita e muito bem acabada.
No painel frontal encontramos os botões convencionais de controle de um player, um display bem legível e capaz de mostrar o nome da faixa que está sendo reproduzida, se esta informação estiver gravada no disco (comum para SACD).
O painel traseiro oferece conexão de força com cabo destacável, saídas analógicas banhadas a ouro duplas (é possível ligá-lo a dois equipamentos diferentes até para uso em um segundo ambiente ou para gravação direta), e também saídas digitais (coaxial e ótica). Ainda, encontramos as conexões “trigger” de 12V para controle por outros equipamentos que usam esse padrão, e entrada de IR para controle remoto (quando o sensor frontal é obstruído por uma porta de estante, por exemplo).
O CD 37 pode ser comutado para funcionar em 110/120 ou 220/240 V.

O controle remoto tem boa pega e é bastante funcional. É do tipo universal programável, pode “aprender” funções e controlar até 8 equipamentos.

Desempenho

Para um player que já está há alguns anos no mercado, seu desempenho ainda se mostra bastante surpreendente, uma característica muito comum dos players da Arcam.

Sua sonoridade é bastante agradável, com tudo no lugar, desde a distribuição dos músicos e instrumentos dentro do palco sonoro, de sua largura e profundidade, até a ampla faixa de reprodução de frequências.
Para bem da verdade, todo player de nível audiófilo (e muitos outros de uso geral) pode reproduzir toda a faixa de frequências audíveis. Acho estranho hoje quando leio uma avaliação onde o crítico aponta comentários sobre a extensão dos graves e agudos de um player deste nível, apenas utilizando-se de seus “precisos e infalíveis” ouvidos. É preciso medir algo assim, e medições realizadas por algumas publicações estrangeiras mostram que bons players são capazes de reproduzir uma extensão bastante ampla de sons audíveis, o que realmente não representa mais preocupação, ainda mais num player como este que reproduz SACD nativo.

A reprodução é rica em detalhes, e neste quesito chega a superar alguns players bem mais caros que já testei. Obvio que estes players bem mais caros poderiam apresentar um detalhamento muito maior até mesma pela tecnologia empregada, e isso me faz crer que se trata de uma intenção do fabricante, já que players muito detalhados tendem a mostrar com mais facilidade pequenas deficiências das gravações, quando ligados num sistema também bem detalhado. Já alguns players suavizam a reprodução, “amortecendo” estes detalhes e fazendo o som parecer mais agradável, o que alguns avaliadores consideram, por engano, como uma limitação do desempenho. É muito comum encontrarmos este tipo de comentário em algumas avaliações e que acabam por alterar a “nota” do equipamento, o que me faz ficar ainda mais preocupado com esta forma de emprego de notas para avaliação de equipamentos.
Eu prefiro a primeira solução, de maior detalhamento, e assim ser mais cuidadoso com as gravações que adquiro. Mas, como gosto é algo pessoal, muitos vão optar pela segunda opção, preferindo assim obter uma sonoridade mais agradável qualquer que seja a qualidade da gravação.
Existem players ainda mais detalhados para quem gosta da primeira opção, mas este me pareceu bem ajustado.

A reprodução do CD37 é bastante prazerosa com boas gravações, sem qualquer agressividade, me lembrando muito os players da Rega que são bem parecidos em termos de suavidade de reprodução.
Destaque também para os graves precisos e bem controlados, algo que até players de “grife” pecam.

O CD37 é mais um player da Arcam que me faz respeitar muito este fabricante como um dos melhores produtores de players de CD e SACD que já conheci nesta faixa de mercado. Trata-se de um produto com um preço bastante honesto, pelo que andei vendo nas lojas da internet, e mais um que prova que um bom equipamento não precisa ter o preço vergonhoso que muitos fabricantes “famosos” praticam, muitas vezes apenas adquirindo de fornecedores chineses os componentes internos já montados, e colocando tudo dentro de um gabinete mais “chique”, fazendo alguns consumidores acreditar que estão pagando caro mas comprando o que há de melhor. Dentre estes posso citar a MBL, a Goldmund, e até a Lexicon, que adquiriram players do mercado que custavam menos de 200 libras (ou bem menos) e revenderam o mesmo player numa “caixinha” mais luxuosa por até 12 mil libras, e o pior é que muitos “avaliadores” ainda citaram o quanto o modelo mais caro era superior em relação aos demais do mercado, chamando o produto até de “pechincha”.
Por isso defendo tanto que está na hora de acabar com esse absurdo de olhar preço e querer posicionar o equipamento, e de comentários ridículos do tipo “é preciso pagar bem mais caro para adquirir algo melhor”, ou “limitações típicas dentro desta faixa de preço”, ou pior ainda “vale cada centavo de seu preço elevado”. É por isso que o mercado comete estes abusos.

Está aqui um reprodutor de CD/SACD de excelente qualidade e com desempenho igual ou superior a outros modelos bem mais caros que conheci, e que é capaz de agradar a muitos audiófilos bastante exigentes.

QUADRO RESUMO

PONTOS FORTES

– Excelente construção geral
– Componentes internos bem selecionados
– Reproduz SACD
– Excelente qualidade sonora com ótimo detalhamento
– Excelente equilíbrio sonoro
– Palco sonoro bem amplo
– Graves bem controlados
– Robusto – feito para durar como todo produto Arcam
– Preço “honesto”

PONTOS FRACOS

– Detalhamento pode não agradar em gravações ruins, mas não se trata de um defeito do aparelho, mas da baixa qualidade de muitas gravações
– SACD somente em estéreo, não possui multicanal (também não é um defeito, mas uma opção do fabricante como a de muitos outros que adotam este conceito de “estéreo puro”)
– Não reproduz outros formatos e nem possui entrada USB para quem gosta de escutar MP3, FLAC, etc.

RECOMENDADO

Este player é melhor recomendado para quem possui uma coleção de CDs e SACDs, e quer um desempenho realmente de nível audiófilo com um equipamento dedicado para isso.
Não é indicado para quem gosta de ouvir música pelo computador. Outras opções apresentam maior versatilidade para essa função.
É uma das melhores opções do mercado para quem quer ter um player de alto nível, dedicado, e que quer continuar ouvindo seus SACDs sem ter que se preocupar em trocar de player por muito tempo.

CONCLUSÃO PESSOAL

A Arcam sabe o que faz quando cria um novo player. Seus modelos continuam sempre atuais com o passar dos anos, e a durabilidade de seus produtos garante essa sobrevida.
O CD37 é mais um grande exemplo de que fabricantes como Creek, Exposure, Cambridge, Rega e tantos outros são capazes de fazer dentro de um preço honesto, sem querer explorar o mercado com produtos caríssimos que não apresentam qualquer vantagem.
Poucos são os players que reproduzem SACD e não são universais. Ainda há mercado para o audiófilo mais exigente que não quer investir em players de imagem para ouvir seus discos de áudio. O resultado obtido com um player como o CD37 está acima de muitos modelos universais famosos do mercado, e vai agradar quem procura um reprodutor de alto nível de qualidade de áudio.

PREÇO

Pode ser encontrado em mercados virtuais da internet numa media de preço de R$ 3.800,00

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

– Conversão digital-analógica:  24 bits multilevel Delta Sigma
– Relação sinal/ruído: 109 dB
– Resposta de frequência: 0,3Hz a 20Khz (+/- 0,5 dB)
– Distorção harmônica: 0,002%
– Nível de saída (0 dB): 2,3 Vrms
– Tamanho: 43 x 35,5 x 8,5 cm (largura x profundidade x altura)
– Peso: 6,2 Kg

MANUAL DO APARELHO

Link Aqui

FOTOS (produzidas pelo Hi-Fi Planet)

Vista geral frontal
Vista geral traseira
Ligado durante o pré-teste
Vista interna
Detalhe dos dois transformadores toroidais
Detalhe da montagem interna
Painel e display
Conexões traseiras
Detalhe frontal
Outro detalhe frontal
Gaveta do disco – vista interna
Junto com outros equipamentos em pré-teste

14 Comentários

  1. Caro Eduardo.
    Em primeiro lugar parabéns pelo site que sempre acompanho e concordo plenamente como é conduzido.
    Conforme seu teste e fotos, este player da Arcam deve ser muito bom faltando apenas ser balanceado mas, com este preço, fica impossível.
    Quanto a MBL, que montaria seus aparelhos utilizando placas de fabricação chinesa, gostaria que informasse quais os aparelhos/modelos que se utilizam desta pratica ou se são todos os modelos da MBL.
    A princípio estranho, pois conheço um integrado e dois players da MBL e sua montagem, peças e sonoridade não parecem ser chineses.
    Se realmente forem montados com placas de fabricação chinesa tenho que parabenizar os chineses pois são aparelhos de 1ª linha dando um banho por exemplo, na grande maioria de aparelhos ingleses.
    Um grande abraço.
    Arnaldo Blezer.
    .

  2. Caro Arnaldo,

    Obrigado pela sua participação.
    Realmente o CD37 poderia trazer saídas balanceadas, e nem acho que seria uma questão de preço, pois a implementação deste recurso não acrescentaria mais do que alguns dólares ao projeto original. Acredito ser uma questão de filosofia de projeto mesmo, mas atualmente seria uma possibilidade muito bem-vinda.

    Quanto à citação da MBL, você pode encontrar mais informações em inúmeros sites estrangeiros, onde até comparativos foram feitos e o MBL chegou a ser inferior ao modelo copiado. Em língua portuguesa, porém, poderá encontrar um pouco de informação aqui: http://www.clubehiend.com.br/forum/showthread.php?388-Diferentes-marcas-e-semelhantes-produtos
    A grande questão, em minha opinião, nem está na comparação de desempenho dos dois modelos, mas no preço. Mais uma vez o próprio mercado prova que é possível comprar um produto bom e mais barato do que outro que possui uma “casca” diferente.

    Um abração,

    Eduardo

  3. Prezado Eduardo.
    Obrigado pela resposta e visitei o site que voce cita, que denuncia o uso de componentes chineses em aparelhos da MBL.
    Para começar, as fotos estão trocadas ou seja, o que aparece como aparelho chines é o MBL 1431 e vice versa. A montagem é muito parecida mas podemos notar que pelo menos o transporte é diferente e acredito que os outros componentes também. Com certeza os chineses copiaram o MBL e outros aparelhos, pratica esta comum na China. Recentemente, foi descoberto uma pequena cidade chinesa com pouco mais de 15.000 habitantes que sua economia é baseada em falsificações de quadros de pintores de todo o mundo.
    Recebe milhares de turistas por mes para comprar quadros de pintores famosos por preços insignificantes.

    Precisamos ter muito cuidado com informações postadas na internet.
    Um grande abraço.
    Arnaldo Blezer.

  4. Sr. Eduardo

    Bom dia.
    Gosto muito de suas avaliações, da forma honesta como conduz seus comentários, e de uma maneira que pouco vejo até em sites estrangeiros.
    Meu sistema foi montado com a sua ajuda e sempre desperta a atenção de meus amigos pelo resultado que consegui (ou conseguimos). Muitos gastaram muito mais para ter muito menos, culpa de um mercado traiçoeiro que confunde o consumidor.
    Acreditar em revistas e sites hoje no Brasil está muito difícil, pois todo mundo tem o rabo preso com algum fornecedor, e quer mais é ganhar muito dinheiro com comissões ou venda direta de produtos.
    Já fui enganado por várias vezes, mas pelo menos aqui encontrei um porto seguro para minhas aventuras.
    Estive um dia numa loja e descobri que tem revistas, sites e fóruns recebendo comissões pela divulgação e venda de seus produtos. Isso é mais um retrato dessa podridão que vem tomando conta do nosso país, cada um querendo levar vantagem sobre os outros.
    Aguardo a continuação do seu artigo do rumo a costumização que achei fantástico, pois está refletindo algumas experiencias pessoais que tive com bastante exatidão.
    Eduardo, sei que você não ganha nada com este site, e acho que até deveria, mas respeito sua posição, mas quero deixar aqui meus agradecimentos sinceros pelo trabalho que faz, e torcer para que continue com essa boa vontade de manter este site tão precioso para todos nós.
    Em tempo, na loja em que estive comentaram de você. Disseram que você poderia ser um pouquinho menos honesto, porque atrapalha o trabalho deles…. kkkkkkk….

    Um abraço ao meu amigo,

    Sandro Contini

  5. Caro Arnaldo,

    Obrigado por participar tão intensamente de nosso espaço. Isso só nos incentiva ainda mais a continuar com este projeto.

    As fotos não estão trocadas, observe que o modelo superior indicado como Shanling S100 MK2 é realmente o Shanling, e inclusive possui as etiquetas do fabricante coladas sobre o transporte e o transformador. O segundo, indicado como MBL 1431 tem a identificação do modelo na placa de circuito impresso.
    Para facilitar a visualização, encontrei estas duas fotos ampliadas:
    http://cdn.head-fi.org/b/b0/b035a588_1802281.jpeg
    http://img689.imageshack.us/img689/3488/mbl1431cdplayer.jpg

    O pessoal identificou lá fora que trata-se do mesmo transporte com um gabinete externo diferente, inclusive o da Shanling é mais desacoplado do chassis principal, melhor construído.

    Na verdade os chineses não copiaram o modelo da MBL. O que ocorreu foi que a MBL adquiriu estas placas em regime de OEM de um produtor da China, por acaso da fábrica da própria Shanling. Trata-se exatamente do mesmo produto fornecido para dois fabricantes diferentes, e isso é prática comum hoje no mercado.
    Estas partes custam muito barato, e cada fabricante agrega sua marca ao preço, como uma “grife”.

    Realmente precisamos ter bastante cuidado com as informações encontradas na internet. Eu mesmo procuro apurá-las com bastante cuidado, e na maioria das vezes confirmo pessoalmente estas informações.
    Quem lia as informações deste modelo da MBL no site dela, por exemplo, tinha uma idéia bem diferente do que se tratava este produto, parecendo mesmo tratar-se de um modelo diferenciado, desenvolvido e produzido por ela.
    Por essa razão que gosto de abrir os equipamentos e ver o que existe dentro deles.

    Um grande abraço,

    Eduardo

  6. Caro Sandro,

    Na primeira parte do seu comentário você estava indo tão bem… poderia ter me poupado da última parte…. (risos).

    Obrigado pelas palavras, fico feliz por ter ajudado mais alguém a construir um sonho.

    Sinceramente… não estou preocupado com o que alguns pensam sobre o que escrevo. Se a honestidade para eles incomoda, então eles têm um sério problema, não eu.

    Não é a primeira vez que sou criticado por lojas, revistas, usuários falsos de fóruns ou outros incomodados com essa honestidade. Frequentemente recebo algumas mensagens imbecis vindas de imbecis ainda maiores, na maior parte das vezes anônimos porque covardia também é mais um defeito do caráter destes, e atualmente já nem perco mais meu tempo respondendo estas mensagens.

    Enquanto puder, vou colaborar de forma útil e construtiva com a valorização do áudio hi-end como um hobby em nosso país. Há muito o que fazer para tirar nosso hobby deste lado desprezível que criaram, mas todos devem colaborar e participar neste sentido. A força está com o consumidor. Jamais devemos esquecer disso.

    Um abraço,

    Eduardo

  7. Em tempo… quem desejar fotos maiores dos testes, basta solicitar por email.
    Normalmente tiramos mais de 50 fotos de cada equipamento.
    Afinal, aqui testamos mesmo todos os produtos e por isso temos fotos dos testes, não precisamos copiar fotos, manipular imagens e nem colocar fotos de outros produtos que sequer correspondem aos testados.

  8. Olá Eduardo,
    O meu sistema é composto pelas BW 803N, pré MBL 4006 e power Parasound A21.
    A fonte é um Oppo 103 + DAC II do Luís Flugge.
    Ouço mais rock clássico, progressivo e hard rock anos 70.
    A sonoridade obtida é de muita resolução e presença.
    Gostaria de ter a opção de obter uma sonoridade mais warm, com médios graves mais encorpados, sem perder punch e velocidade.
    Penso nas seguintes opções de fontes:
    1) Marantz SA-11S2;
    2) Arcam CD-37;
    3) Cary 303/300;
    4) MF 6 CD; ou
    5) DAC MF1.
    Quais seria as melhores opções?

  9. Olá Aguinaldo,

    É difícil afirmar como estes componentes vão interagir com aqueles que você já possui, pois existem inúmeras variáveis que podem interferir no resultado.
    Você já pensou em usar o Oppo como transporte e experimentar o M1DAC da Musical Fidelity?
    O Parasound também não me deixa muito animado para o que você busca. Talvez um amplificador mais rápido e com maior corrente de saída poderia ajudar um pouco mais.
    Acho que seria interessante você conseguir emprestado alguns equipamentos e tentar identificar aquele que irá proporcionar o resultado que você busca. Era importante saber exatamente o que você pretende e onde se encontra a limitação que te incomoda.
    Muitas vezes, até um posicionamento de caixas ou pequenas mudanças na sala podem causar grandes mudanças, sem a necessidade de se gastar em equipamentos caros.
    Se você puder aguardar um pouco mais, vou em breve colocar dois testes aqui de duas soluções bem interessantes para ajustes de salas, e que podem ajudá-lo muito.

    Abraços,

    Eduardo

  10. Oi Eduardo. Se eu trocar meu Marantz SA8001 (O mesmo que você tinha antes) por este Arcam eu ganho alguma coisa? Obrigado desde já.

  11. “Se você puder aguardar um pouco mais, vou em breve colocar dois testes aqui de duas soluções bem interessantes para ajustes de salas, e que podem ajudá-lo muito.”
    Eduardo quais seriam essas soluções?

  12. Olá Aguinaldo,

    Leia os postagens que fiz sobre “Rumo à Customização” e o teste do Anti-Mode 2.0 aqui mesmo no Hi-Fi Planet.
    As soluções estão lá, e fico à disposição para qualquer outro esclarecimento.

    Obrigado pelo interesse,

    Eduardo

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